My Documents
Become a Patron!
# A história de Waterdeep A Baía das Águas Profundas é o melhor porto na Costa da Espada, e o platô que fica a sombra do monte Waterdeep é um local ideal para a construção de uma cidade. Elfos, anões, magos Nethereses, navegadores Illuskanos e migrantes de Tethyr já habitaram o local onde agora é a cidade de Waterdeep em diferentes pontos no tempo. O que segue abaixo é um breve resumo dessa história, detalhando os principais assentamentos que existiram acima e abaixo do platô de Waterdeep.
### Aelinthaldaar (-8500 a -1100 CV) O primeiro assentamento conhecido na área foi Aelinthaldaar, a capital do reino de Illefarn. Fundada em -8500 CV, Aelinthaldaar foi destruída por Alta Magia élfica em -1100 CV pelo coronal de Illefarn, quando o mesmo inciou um Retiro para Evermeet. Praticamente nada sobrou que indicasse que uma cidade élfica havia existido no local por sete milênios. Em -1088 CV, apenas alguns anos antes da destruição de Aelinthaldaar, comércio anual entre as tribos locais e mercadores do sul passou a ocorrer no local onde a cidade se encontrava. Os únicos vestígios conhecidos de Aelinthaldaar atualmente são as criptas localizadas abaixo do Templo dos Seldarine, localizado no Distrito do Castelo, e um efeito de Alta Magia que persiste até hoje. ### Melairbode (-1288 a 211 CV) Mesmo antes da queda de Aelintaldaar, um anão do escudo chamado Melair decobriu um veio de mithral precioso abaixo do Monte Waterdeep em -1288. O Rei Melair I, como ele passou a ser conhecido, enviou notícias para seus parentes, e aqueles que atenderam o seu chamado se tornaram o Clã Melairkyn. Os Melairkyn eram comerciantes, artesãos e exploradores, fortes protetores de seu lar, que eles nomearam como os Salões Profundos de Melairbode. Eles mataram ou afugentaram os predadores da Umbreterna, mineiradores duergar e batedores drow para conseguirem estabelecer seu reino. Conforme os Melairkyn exteniam as fronteiras de seu reino para incluir os níveis mais superficiais do que agora é conhecida como a Montanha Subterrânea, os líderes de Aelinthaldaar começaram a ficar preocupados. Eventualmente um acordo foi elaborado, no qual os anões ficariam responsáveis em fornecer uma grande quantidade de mithral para os elfos. Em troca disso, os elfos elaboraram um efeito de Alta Magia que previne que o platô colapse, não importando o que ocorra nos túneis abaixo. ### Enclave Sargauth (-750 a -339 CV) Em -750 CV, uma ordem de poderosos magos Nethereses se apossou de uma porção de rocha que os anões ainda não haviam escavado. \columnbreak
Alguns dizem que os Nethereses buscavam a proteção conferida pelo restante de magia élfica que sobrou de Aelinthaldaar, enquanto outros acreditam que eles deliberadamente se colocaram no meio de um rico reino de anões esperando que isso fosse protegê-los. Seja como for, o Enclave Sargauth foi coberto de magias Netheresas e foi selado contra invasões dos anões antes mesmos que estes descobrissem os seus novos vizinhos indesejados. Por mais de quatro séculos, os anões e os arcanistas viveram lado a lado como vizinhos sem muita amizade. Os Nethereses experimentaram com e expandiram a magia dos elfos, criando um grande manto similar a um *mythal* que envolvia todo o enclave. No ano de -399 CV, o Ano das Teias Partidas, o colapso temporário da Trama que destruiu as cidades voadoras de Netheril também deixou o teto do Enclave Sargauth temporáriamente sem suporte mágico. Mais de dois terços do enclave colapsou, deixando a área em ruínas. Os sobreviventes foram transformados em mortos-vivos poderosos que estão lá até hoje como as Caveiras de Skullport. ### Kyarlamshim (-677 a 493 CV) No Ano dos Olhares Ferventes (-677 CV), os drow da cidade de Karsoluthiyl (localizada abaixo do Mar Sem Rastros, ao oeste da foz do Rio Chiontar) começaram suas primeiras investidas contra os anões de Melairbode. Depois de séculos de batalhas inconclusivas, os drow juntaram um grande exército no Ano do Poder Roubado (34 CV) e saíram das profundezas, esmagando os anões do escudo ao assassinarem o Rei Melair IV, o último chefe do clã Melairkyn. Os anões foram forçados a recuar para locais mais profundos e menos importantes dos Salões Profundos, até que eles finalmente sumiram no Ano dos Esplendores Deteriorados (211 CV). Os drow chamaram sua nova propriedade de Kyorlamshin e tomaram a maior parte da caída Melairbode como seu novo domínio. Eles estabeleceram uma corrente de portais ligando o templo central de Kyarlamshin com Karsoluthiyl e começaram a liderar operações de buscas por escravos entre o Umbrenorte e os reinos das profundezas que ficam mais ao sul. \pagebreak ### Diáspora Ruathym (52 a 268 CV) No século que levou ao início do Cômputo dos Vales (Dalereckoning), o antigo reino de Ruathym foi destruído por conflitos internos causados por tribos inimigas, e consequentemente houve uma onda de migração. Uma tribo Ruathymita, conhecida como os Illuskanos, se situou na foz do rio Delimbiyr (onde agora fica Daggerford), fundando a cidade de Tavaray no Ano do Phandar (-50 CV). Enquanto os variados assentamentos Illuskanos em ilhas ou morreram ou cresceram para se tornar pequenos reinos, os Illuskanos de Tavaray prosperaram e expandiram seu território. Da foz do Rio Delimbiyr, o assentamento se espalhou rio acima e para o norte, junto a costa. No Ano da Horda Trovejante (52 CV), os Illuskanos estavam vivendo no platô acima da Baía das Águas Profundas e por dois séculos e meio o seu domínio sob a área foi incontestado. ### A Fortificação Blackcloak (168 a 482 CV) No Ano das Estrelas Espalhadas (168 CV), um mago de ancestralidade desconhecida chamado Halaster Blackcloak construiu uma torre e fortificou baluartes no meio do Platô das Águas Profundas, tomando as fazendas ao norte e ao oeste, seguindo a margem do porto. Halaster rapidamente convenceu a população local a não importuná-lo e nem a seus aprendizes, conhecidos como "Os Sete"; e então se retirou para sua nova fortaleza. Sem a população local saber, Halaster Blackcloak construiu a fortificação como uma base segura para explorações dos Salões Profundos dos Melairkyn, tomando tudo que encontrasse para si. As Caças de Halaster, que ocorreram diversas vezes entre 171 e 308 CV, exterminaram brutalmente as populações de drow e duergar que se encontravam nas profundezas, expulsando-os dos Salões Profundos, como os mesmos havuam feito com os anões anteriormente. Halaster já dominava os Salões Profundos no Ano da Cascata (309 CV), e os drow que haviam sido forçados a escapar para os níveis mais fundos da casa dos anões, abandonaram o local completamente no Ano do Sacerdote Extasiado (493 CV). Enquanto isso, "Os Sete" partiram da Fortificação Blackcloak no Ano das Velas Partidas (307 CV), com a esperança de conseguirem estabelecer seus próprios domínios nas profundezas. A torre e as demais construções na sperfície caíram em desreparo e ruína, e as tribos locais logo aprenderam a evitar esse local tido como "amaldiçoado". No Ano da Baía Profunda (302 CV), os habitantes de Tavaray foram forçados a abandonar sua cidade devido a inundações causadas pelas águas transbordantes dos Pântanos dos Lagartos. Esse evento marcou o fim da influência Illuskana na costa ao sul das Montanhas da Espada. Separada do baixo Vale Delimbiyr pela floresta de Ardeep, a Fotificação Blackcloak entrou em um grande período de declínio e sua população se fragmentou em diversas tribos divididas pelo o que um dia foram linhas familiares. \columnbreak ### A Fortificação Bloodhand (482 a 882 CV) No Ano da Vinha Arruinada, um lorde de guerra Tethyriano chamado Ulbaerag Bloodhand conquistou as tribos que viviam na então Fortificação Blackcloak. Em apenas uma geração, Ulbaerag conseguiu unir todas as tribos em uma. O assentamento serviu como uma ancoragem pequena porém importante na Costa da Espada, era vistada anualmente por navios buscando madeira coletada pelos habitantes da Fortificação Bloodhand. O poder crescente das hordas de orcs no Norte levou ao Conselho do Machado e da Flecha no Ano das Provações Arcanas (532 CV). Lá, os humanos de Delimbiyr, os anões de Dardath, os elfos da Floresta de Ardeep, os gnomos de Dolblunde e os halflings que foram retirados de Mieritin coletivamente fundaram o Reino de Três-Coroas de Phalorm. O já idoso Ulbaerag recusou o convite para se juntar ao Reino das Três-Coroas. Porém, o filho de Ulbaerag e seu sucessor se provou mais pragmático, forjando uma aliança de paz duradoura com os elfos da Floresta de Ardeep. O Reino das Três-Coroas durou menos que um século, caindo no Ano do Beijo da Lâmia (615 CV) para ondas de ataque globinóides. As batalhas finais entre Phalorm e a Horda dos Ermos resultou em uma inundação mágica em Uthtower, formando o Brejo dos Homens Mortos, e no assalto das Montanhas da Espada por bandos incontáveis de orcs. Muitos guerreiros da Fortificação Bloodhand morreram na batalha também, mas seu sacrifício garantiu a proteção de seu lar. Com o colapso do Reino Caído, os humanos de Delimbiyr fundaram o Reino dos Homens. Por cinquenta e cinco anos, os exércitos dos Delimbiyranos empreenderam uma "Batalha Infindável" contra as tribos de orcs espalhadas na Costa da Espada, indiretamente protegendo o povo da Fortificação Bloodhand. Por mais que os descendentes de Ulbaerag tenham mantido a sua independência nominal, a Fortificação Bloodhand era considerada por muitos como uma pequena vila do Reino dos Homens. A morte do rei sem herdeiros de Delimbiyr no Ano do Búzio do Tritão (697 CV) levou o Reino dos Homens a uma guerra civil. A Fortificação Bloodhold foi um dos pequenos estados que sobreviveu ao conflito e ao ataque orc subsequente. No Ano do Veado Esplêndido (734 CV), uma sucessão de lavouras destruídas pela grande quantidade de tempestades de verão fez com que Raulbaera Bloodhand, uma descendente de Ulbaerag, liderasse um bando de seguidores terra adentro a fim de encontrar um vale mais protegido dos elementos. A "Rainha Donzela" conquistou as terras próximas ao local onde atualmente se encontra Amphail, estabelecendo lá um assentamento que ela nomeou de Fortificação Rowan. \pagebreak ### Forticação do Nimoar (882 a 932 CV) Grandes mudanças ocorreram no Norte no Ano da Maldição (882 CV). A queda de Ascalhorn, Earlann, e Ammarindar para demônios levou a uma grande migração de anões, elfos e humanos para o sul e para o oeste, em direção a costa. Entre os migrantes, havia um grande guerreiro humano conhecido como Nimoar, o Salteador. Nimoar juntou uma tropa armada e os liderou em busca de um novo lar. Conforme o inverno se aproximava, Nimoar e seus seguidores encontraram a Fortificação Bloodhand e decidiram tomá-la para si. Eles rapidamente dominaram a tribo Bloodhand. Nimoar imediatamente ordenou a construção de uma palisada de madeira acima de um aterro de terra e uma fortaleza de madeira na parte norte do assentamento. As defesas de Nimoar foram seriamente testadas na décade que se seguiu. No Ano das Pérolas Caídas (887 CV), os piratas do sul atacaram a Fortificação de Nimoar com toda sua força, mas os seguidores do Salteador conseguiram derrotá-los três vezes seguidas. No Ano do Escudo Brilhante (889 CV), forçados pelas mesmas pressões que haviam acometido Nimoar e seus seguidores, a tribo Tethyriana Alce-Touro atacou a Fortificação de Nimoar e a incendiou. Porém, mais uma vez os seguidores do Salteador se provaram vitoriosos, expulsando os batedores bárbaros e reconstruindo a fortificação antes da primeira neve do inverno. A partir daí, a Fortificação de Nimoar cresceu e prosperou, e a pequena comunidaade ficou conhecida entre os capitães de navios como "A Cidade de Waterdeep." ### A Era dos Lordes da Guerra (932 a 1032 CV) Depois de quatro décadas de paz, duas ameaças surgiram para desafiar a prosperidade de Waterdeep, sendo elas orcs e e trolls. No Ano da Chuva Vermelha (927 CV), um xamã chamado Wund surgiu entre as tribos das Montanhas da Espada. Na véspera do Festival da Lua, como Wund havia profetizado, nuvens tempestuosas vermelho-sangue envolveram as Montanhas da Espada. Por três dias, as encostas foram molhadas por rios de sangue, que deixaram para trás o repugnante cheiro de podridão e ruína. Todo tipo de praga assolou a região. Muitos orcs, e outros povos, morreram pela Mão Branca de Yutrus, incluindo todos chefes tribais, menos a proble de Gruumsh, que sobreviveu às pragas e se tornou mais forte. Depois do rescaldo imediato das Pragas de Sangue, Wund estabeleceu uma ordem monástica conhecida como a Irmandade do Flagelo Escarlate. Membros da ordem organizaram as tribos orc sobreviventes em um reino unido sob a orientação espiritual da irmandade. O mais poderoso dos chefes, um enorme e pouco inteligente orc chamado Uruth foi coroado rei por Wund. Os primeiros sinais do perigo eminente que Waterdeep iria sofrer se mostraram no Ano da Carnificina Ignía (932 CV). Gangues de trolls, fugindo das Montanhas da Espadas devido as tribos orcs da região, começaram a atacar a Fortificação de Nimoar com crescete regularidade. \columnbreak Em resposta, o já envelhecido Nimoar levou suas forças para o norte contra Aqueles que eram Perpétuos, no que ficou conhecida como a Primeira Guerra dos Trolls, queimando milhas de terras no processo. No Ano dos Batedores do Céu (936 CV), os exércitos de Uruth Ukrypt desceram a encosta leste das Montanhas da Espada. Os exércitos de Waterdeep batalharam os orcs de Uruth Ukrypt em uma série de batalhas conhecidas como a Guerra da Abstinência Orc. As primeiras vitórias dos orcs na Batalha das Lâminas Rodopiantes, na Batalha de Sarcrag e na Batalha dos Campos Murchos fizeram com que as forças de Waterdeep recuassem até os portões da Fortificação de Nimoar. Porém, um calculado estrategema elaborado pelo Duque de Calandor possibilitou que as forças de Nimoar quebrassem o cerco que os orcs haviam feito na Fortificação durante a Batalha dos Penhascos Queimados. Nos próximos cinco dias, os exércitos de Waterdeep venceram quatro batalhas consecutivas, quebrando o poder dos exércitos de Uruth Ukrypt. O Rei Uruth caiu na Batalha do Bosque do Oeste, mas foi a morte de Wund que precipitou o fim da guerra. No rescaldo da Guerra da Abstinência Orc, Nimoar morreu de idade avançada, e o manto de "Lorde da Guerra" passou para Gharl, seu general mais talentoso. Os orcs de Uruth Ukryot recuaram para suas posições no alto. Os planos dos Orcs para atacar Waterdeep no Ano das Garras Frias (940 CV) falharam graças a Palarandusk, um grande dragão de ouro. Isso se provou ser um fato afortunado para os defensores de Waterdeep, pois mais uma vez Aqueles que eram Perpétuos começaram a atacar a cidade, marcando o início da Segunda Guerra dos Trolls. Por uma dúzia de anos, os defensores de Waterdeep batalharam contra gangues de trolls pelo vale do Rio Dessarin. Começando com Amphail, o Justo, que reinou por um ano, seis guerreiros vestiram o manto de Lorde da Guerra de Waterdeep durante este período, apenas para cair em uma batalha sem fim com os trolls. No Ano dos Anéis Reais (952 CV), os reinos e territórios humanos do Norte se uniram e finalmente acabaram com a guerra, destruindo ou dispersando as hordas d'Aqueles que eram Perpétuos. Dois heróis da guerra foram Ahghairon, que foi então reconhecido como o mago do Norte Selvagem, e Samular Caradoon, um cavaleiro Tyrrano que atraiu muitos seguidores para seu estandarte. No rescaldo da guerra, Ahghairon foi elevado para a posição de conselheiro oficial do Lorde de Guerra de Waterdeep, e Samular formou a Ordem Sagrada de Samular, uma ordem de cavaleiros ainda ativa em Waterdeep nos dias de hoje. Depois de lutar e venccer três guerras no período de duas décadas, a cidade de Waterdeep se tornou um poder preeminente no Norte. A construção do Castelo Waterdeep foi iniciada no Ano da Dupla Mortal (963 CV), logo ao norte das muralhas da cidade. Na próxima década, as muralhas da cidade foram expandidas para confinar os muros que circulavam as ruínas da Fortificação de Halaster e as substituíram com altas construções de pedra. No ano da Harpia Assombrante (974 CV), o castelo foi finalmente completado e Laroun, a primeira mulher que foi Lorde de Guerra, lá foi morar. \pagebreak Laroun teve um reinado longo e bom, cuidando da continuada prosperidade e defesa de Waterdeep. No Ano do Bárbaro Audaz (1007 CV), as muralhas da cidade foram expandidas mais uma vez, absorvendo as ruínas da Fortificação de Halaster, cobertas em proteções mágicas colocadas por Ahghairon. O mago mestre de Waterdeep também construiu sua torre neste ano, naquele primeiro momento ela estava fora das muralhas da cidade. No Ano dos Três Sinais (1010 CV), Laroun oficialmente estabeleceu a Cidade Livre de Waterdeep, sendo ela a sua Lorde de Guerra, ou governante. No Ano da Luz de Lathander (1024 CV), um grupo de aventureiros Waterdevianos conhecidos como a Companhia Dawnbringer incitou os orcs de Uruth Ukrypt ao pilharem a sua cripta sagrada, conhecida como Ukrypt. Pegos em flagrante, o bando fugiu da ira do Flagelo Escarlate. Em resposta, a Irmandade do Flagelo Escarlate reuniu a primeira horda orc em gerações que emergiu das Montanhas da Espada. Empenhados em destruir a Cidade dos Esplendores, a horda do Osso Quebrado acabou sendo presa de Lhammaruntosz, a "Garra da Costa". Irados pela sua derrota, a Irmandade do Flagelo Escarlate planejou vingança contra a cidade de Waterdeep. No Ano das Magias Escarlates (1026 CV), a Irmandade reuniu outra horda orc das profundezas das Montanhas da Espada. A horda da Garra Negra circulou o platô no qual a cidade se situava e repetidamente atacaram a Cidade dos Esplendores. A Lorde de Guerra Laroun morreu defendendo Waterdeep durante uma das batalhas desesperadas para proteger as muralhas da cidade. O título de Laroun passou para Raurlor, líder do exército da cidade, despeito as reservas de Ahghairon. A horda da Garra Negra teria certamente invadido a Cidade dos Esplendores se não fosse pela ousadia de uma companhia de veteranos que viajaram pelos Salões Profundos de Halaster, além das muralhas da cidade e flanquearam o acampamento dos orcs. As derrotas de duas hordas suscessivas destruiu o reino de Uruth Ukrypt e a ordem que o sustentava. Os orcs das Montanhas da Espada desintegraram em tribos inimigas. No Ano dos Lordes de Guerra (1030 CV), Raurlor começou a aumentar o exército e a marinha de Waterdeep para um tamanho nunca antes visto desde a queda de Phalorm. Nos próximos dois anos, ele transformou a cidade em um acampamento militar, tolerando nenhuma dissidência da população. No Ano das Donzelas da Noite (1032 CV), Raurlor proclamoou o Império do Norte, porém Ahghairon o desafiou, transformando a espada do Lorde de Guerra em uma serpente que envenenou o seu dono; Raurlor morreu nos pés do mago e Ahghairon tomou o poder. ### A Era de Ahghairon (1032 a 1256 CV) Como o primeiro "Lorde" de Waterdeep, Ahghairon determinou que doravante sabedoria e não poder armado governariam a cidade. Ele reuniu um grupo de Lordes que vieram de diversos lugares da vida, mascarados e disfarçados quando apareciam para o povo, mas iguais a ele em autoridade. Nos anos que se seguiram, Waterdeep prosperou, crescendo tanto em tamanho quanto em poder econômico. \columnbreak O Sistema dos Distritos foi criado no Ano das Estrelas Cadentes (1035 CV), inicialmente incluindo o Distrito do Castelo, o Distito do Comércio, o Distito do Templo (hoje Distrito Sul), e o Distrito das Docas. O Ano dos Rugidos dos Leões (1071 CV), viu a notável aventureira Ranressa Shiard retornar para os declives do Monte Waterdeep nas costas de um dragão, uma grande serpente de cobre chamada Galadaeros, fazendo com que Ahghairon criasse sentinelas que detessem (mas que não previnissem completamente) dragões que tentassem invadir a cidade. No inverno do Ano da Saudação Desafiadora (1076 CV), Waterdeep foi atacada pela tribo Tethyriana Javali Negro dos Dessarin, liderados por Nalethra da Lança Alada. Repelidos pelas muralhas da cidade, a princesa e seu guarda-costas mataram o triplo de soldados Waterdevianos antes que caíssem. Uma grande praga assolou a Costa da Espada no Ano do Flagelo (1150 CV), em conjunto de ataques mais frequentes de tribos de orcs e trolls. Grndes números de Waterdevianos morreram desses flagelos gêmeos, graças em parte pela perfídia de um culto de Talona, que foram destruídos rapidamente por agentes dos Lordes. Neste mesmo ano, houve a chegada de Khelben "Blackstaff" Arunsun, que contruiu a Torre Aurunsun (depois conhecida como Torre Blackstaff) para ele e seus aprendizes. No Ano da Horda Negra (1235 CV), Waterdeep e muito da Costa da Espada foi sitiado pela maior das hordas orcs da história. A cidade se livrou da destruição que visitou seus vizinhos quando Ahghairon e seus generais introduziram grifos como montarias voadoras para o exército. O Ano do Aço Queimante (1246 CV) viu Kerrigan, um mago e um Lorde Oculto de Waterdeep, tentar tomar todo o poder sob a cidade para si. Ele conseguiu matar três dos seus Lordes companheiros e um punhado de inocentes antes de ser eliminado por Ahghairon. ### Skullport (1148 CV ao presente) No Ano do Mar Furioso (1148 CV), um mago Netherese chamado Shradin Mulophor discobriu as ruínas do Enclave Sargauth e solicitou ao Lorde dos Salões Profundos a permissão de ocupar e utilizar a câmara cheia de ruína como seu domínio pessoal. O Lorde dos Ossos, como Shradin passou a ser conhecido, encorajava o comércio com outros poderes da Umbreterna, ao ligar o Rio Sargauth com vias navegáveis subterrâneas, criando portais que davam em mares distantes. O medo dos poderes mágicos do necromante, combinado com as misteriosas Caveiras que davam seu nome a Skullport, fez com que comércio pacífico florescesse no porto. Dentro de vinte cinco anos após a sua descoberta, Skullport cresceu para se tornar um assentamento seguro, e traficantes, sejam de mercadorias ou de escravos, assassinos, ladrões e bucaneiros eram atraídos para o Porto das Sombras para conduzir seus negócios. Desde então, Skullport floresceu debaixo de Waterdeep, em grande parte graãs a tolerância dos Lordes da Cidade. \pagebreak
Os governantes da cidade eram realistas o suficiente por acreditar coisas sombrias ocorriam em toda grande cidade e que por deixar essas coisas ocorrerem no Porto das Sombras, eles estariam reduzindo a prevalência das mesmas na Cidade dos Esplendores. Shradim continuou a explorar os Salões Profundos, mas após uma expedição no Ano da Ampulheta Uivante (1184 CV), ele retornou para Skullport como um homem diferente, instável e imprevisível. Por mais que ele ainda vestisse o manto de Lorde dos Ossos, ele não mais comandava o medo e o respeito que ele possuia antigamente. Durante a Colheita de Halaster no Ano das Manoplas (1369 CV), as Caveiras de Skullport se juntaram e o destruíram. Apesar de um clone menor do necromante ter surgido eventualmente, as Caveiras tem comandado o porto desde então. No final do século XIV, um slaad chamado Azriim interferiu com o manto, enfraquecendo-o até certo ponto que ele não conseguia mais sustentar o peso da rocha que estava acima dele. Em um momento, grande parte do Porto das Sombras foi destruído; centenas morreram quando o teto de Skullport colapsou. A cidade teria se recuperado do colapso se não fosse a vinda da Praga Mágica poucos anos depois. Nesse ponto, o manto enfraquecido se deformou, lançando explosões de energia destrutiva que tomaram muitas vidas, antes de sumir de vez. Gradualmente, a maior parte dos sobreviventes fugiu da cidade arruinada, deixando-a abandonada. Nesses anos perigosos, Skullport se tornou o lar de poucas centenas de criaturas desesperadas, almas doentes que se escondiam nos ossos colapsados da cidade. Por gerações pareceu que Skullport estava perdida. \columnbreak
Por volta de 1579 CV, o destino da cidade começou a mudar. Uma jovem exploradora chamada Miriam Sequora saiu do Portal Bocejante trazendo histórias de artefatos Nethereses e de ricos veios de mithral que ela encontrou nas ruínas de Skullport. A maior parte dos Waterdevianos ignorou sua história, mas Miriam conseguiu conquistar algumas pessoas ao mostrar um punhado de minério de mithral e diversos itens mágicos antigos que eram distintamente Nethereses. Esse fato se espalhou por Waterdeep e um punhado de mercadores buscou enviar expedições para o Porto das Sombras, contratando investigadores e mercenários para conseguirem sua própria riqueza em Skullport. Em poucos meses, Skullport se tornou um lar permanente para esses primeiros ousados exploradores. Pequenos grupos de mercadores começaram a se aventurar na cidade, vendendo suas mercadorias para mineiradores, conhecidos localmente como os "escavadores de caveiras", mercenários e piratas que ocasionalmente visitavam a cidade. Apesar de ser apenas uma sombra de sua antiga realidade, Skullport voltou a florescer. Recentemente, a organização criminal liderada pelo Xanathar é que controla o Porto das Sombras. A base de operação da guilda fica lá e os comerciantes da cidade devem sua proteção a ele. \pagebreak ### Governo dos Mestres das Guildas (1256 a 1273 CV) No Ano do Trono Empoeirado (1256 CV), não muito tempo depois de Khelben deixar a Cidade dos Esplendores, o já envelhecido Ahghairon morreu e foi sepultado com grande cerimônia em sua torre, que foi então selada com magias poderosas que continuam eficientes ainda hoje. Os Lordes companheiros de Ahghairon não foram encontrados, já que todos menos dois foram assassinados em segredo logo depois da morte de Ahghairon, deixando os mestres das diversas guildas (que secretamente descobriram as identidades dos Lordes Ocultos e mandaram matá-los) para decidir quem seria o novo governante da cidade. Enquanto o conselho não chegava em acordo, conflitos mortais ocorriam nas sombras da cidade. As Guerras das Guildas colocaram exéritos de mercenários e assassinos uns contra os outros, destruindo diversas famílias de mercadores. Depois de dois meses, foi definido que o Conselho dos Mestres de Guilda iriam coletivamente governar a Cidade dos Esplendores. Por mais que a maior parte das disputas que surgiram nessa época jamais tenham sido esquecidas. No ano do Vento Negro (1262 CV), após seis anos de disputas entre os Mestres de Guilda culminou em derramamento de sangue. Apenas dois dos Mestres de Guilda a cidade sobreviveram nos próximos meses. Os Mestres de Guilda sobreviventes, Lhorar Gildeggh dos Carpinteiros Navais e Ehlemm Zoar dos Joalheiros, finalmente cansaram da violência e concordam em governar a cidade em conjunto como os Lordes Magistrais, por mais que suas brigas contínuas os previnissem de efetivamente governar a cidade. No mesmo ano que os Lordes Magistrais iniciaram o seu governo, os Ladrões das Sombras, que até então eram apenas um pequeno grupo de ladrões que eram abertamente tolerados como uma guilda reconhecida, descobriu uma esquecida fortaleza nas profundezas do Monte Waterdeep que foi construída pelos anões de Melairbode e utilizada como um recuo defensivo na era da Fortificação Bloodhand. Batizando a sua nova fortaleza de Cidadela da Mão Sangrenta, os Ladrões das Sombras rapidamente adquiriram mais força e influência, livres para florescer no clima de ilegalidade que prevalecia na cidade. O governo dos Mestres de Guilda chegou em um final abrupto no Ano do Vagõ (1273 CV), quando os dois Lordes remanescentes de Ahghairon apareceram na corte dos Lordes Magistrais. A Dama Shilharn, aprendiz e herdeira não-declarada de Ahghairon, explodiu Lhorar e Ehlemm com relâmpago e fogo. Lorde Baeron Silmaeril removeu a sua máscara e se declarou o novo Lorde Conhecido de Waterdeep. ### Governo de Baeron (1273 a 1308 CV) O renascimento do Governo dos Lordes trouxe o retorno gradual de paz e prosperidade para a Cidade dos Esplendores, por mais que muitos tenham trabalhado em segredo para opôr Baeron Silmaeril e a mascarada Shilarn Silmaeril enquanto eles reestabeleciam a sua autoridade. \columnbreak Dentro de seus primeiros atos, Shilarn declarou que as Casas Gildeggh e Zoar como exiladas, enquanto Beron estabeleceu os Magistrados, sempre vestidos em robes escuros, que iriam manter a justiça na cidade e também criminalizou os Ladrões das Sombras. Dentro de três anos de seu governo, o casal governante escolher outros catorze indivíduos para servirem como os Lordes Ocultos de Waterdeep, apesar de apenas de cinco a sete deles serem vistos no mesmo momento e no mesmo local. No Ano do Forte Desmoronado (1276 CV), os Lordes expandiram as fronteiras da cidade para incluir o Distrito Norte e o Distrito do Mar, e Shilarn deu a luz a uma menina chamada Lhestyn. Com o disfarce de "Dama Mascarada", Lhestyn infiltrou os Ladrões das Sombras no Ano do Osso Pontudo (1298 CV) e expôs as atividades dos mesmos. Esse ato levou a uma semana sangrenta de luta entre a guilda e a Patulha da Cidade que culminou na morte ou na fuga dos membros da guilda. Dois anos depois, Lhestyn casou com Zelphar Arunsun, um mago Neverwintano e o filho mais novo de Khelben Sênior, e dois anos depois disso (1302 CV), ela deu a luz a Khelben "Ravenscloak" Arunsun Júnior, que era praticamente igual ao seu avô. No mesmo ano que viu o nascimento do único filho de Lhestyn, dois aventureiros notáveis, Durnan e Mirt, o Impiedoso; surgiram da Montanha Subterrânea carregando grandes riquezas, trazendo a renovação do interesse pelo vasto calabouço que existe embaixo da Cidade dos Esplendores. A prática de exilar criminosos para as profundezas da Montanha Subterrânea se iniciou nessa época, mesmo que muitos tenham começado a questionar a eficiência disso, visto ue esse método serve para garantir que apenas os predadores mais perigosos da cidade sobrevivessem, normalmente mais fortes devido ao perrengue que passaram nos Salões de Halaster. Baeron morreu de febre no Ano das Catacumbas (1308 CV), e Shilarn, a sua esposa, se auto-imolou na sua pira funerária. Sua filha, Lhestyn, já uma Lorde Oculta de Waterdeep, se tornou a Lorde Aberta da cidade. ### Governo de Lhestyn (1308 a 1314 CV) O curto governo de Lhestyn como Lorde Aberta de Waterdeep começou em esplendor mas foi marcado por tragédia. No Ano das Catacumbas (1308 CV), Lhestyn construiu o Palácio de Waterdeep no local onde havia ruínas de uma abadia de Chauntea. No Ano do Punho (1311 CV), seu marido Zelphar foi esmagado até a morte por uma mão enfeitiçada feita de energia mágica. O autor do crime é desconhecido pelos Lordes até hoje (na realidade, ele foi assassinado por um lich da Runa Retorcida como um favor para os Ladrões das Sombras). A morte de Zelphar fez com que Durnan, um dos Lordes Ocultos, fundasse o Cinturão Vermelho como seus agentes pessoais, visto que desprezo pela Patrulha estava se tornando cada vez mais comum no Distrito das Docas. Khelben Sênior secretamente retornou para a Torre Arunsun depois da morte de seu filho, fingindo a "morte" do seu disfarce como Ducat Eattel no ano seguinte. Nos próximos dez anos, ele treinou seu neto, e aos poucos ficou conhecido que Khelben Júnior agora vivian na torre do seu "avô". \pagebreak Lhestyn morreu no Ano do Topo das Sombras (1314 CV), poucos anos depois da morte de seus pais e de seu marido. Pergeiron Paladinson, um paladino e oficial da guarda da cidade cujo Lhestyn havia declarado como Lorde Oculto três anos antes, se tornou o Lorde Conhecido de Waterdeep. Khelben Júnior deixou Waterdeep no Ano das Correntes (1321 CV), deixando o seu avô assumindo seu lugar. ### Governo de Piergeiron (1314 a 1379 CV) Quando ascendeu para a posição de Lorde Conhecido de Waterdeep, Piergeiron Paladinson governou sabiamente e honestamente. Nasprimeiras quatro décadas de seu governo, Waterdeep conheceu paz, com apenas uma excessão. No Ano da Sela (1345 CV) viu uma disputa religiosa entre a Igreja de Shar e as Igrejas de Lathander, Selûne, e Tempus. Esse conflito resultou na destruição incendiária de dois templos da cidade, As Espiras da Manhã e a Casa dos Heróis, durante a "Noite dos Templos Incendiados" e ao saqueamento de um terceito, um templo oculto da Deusa Obscura que ficava embaixo do que hoje é o Beco das Sombras. A era de paz acabou no Ano da Harpa (1355 CV), quando Amril Zoar, o rebento da família Waterdeviana de mesmo nome, matou dois Lordes Ocultos de Waterdeep, a Dama Tamaeril Bladesemmer e Resengar, o Barba Branca; e feriu seriamente o Lorde Conhecido Piergeiron. Depois de ter sido apreendido, ele foi perdoado e não foi executado graças a intervenção de Storm Silverhand dos Harpistas. Nos primeiros dias do Ano da Minhoca (1356 CV) uma tropa Waterdeviana que patrulhava as rotas de comércio foram atacados por diabos e goblins nas Marchas Abertas. Os demônios foram perseguidos até o Castelo Dragonspear onde as forças de Waterdeep sitiaram e incendiaram o antigo forte. A Guerra Dragonspear continuou por meses, conforme o número de diabos continuava a crescer. Eventualmente, os exércitos de Waterdeep e Baldur's Gate prevaleceram e os diabos foram derrotados. Logo após a Guerra Dragonspear, Ruathym atacou e afundou uma caravela Luskanita depois que pessoas desconhecidas (na época) roubaram o *Tomo do Unicórnio* da Biblioteca Verde. Luskan respondeu com a destuição de grande parte da frota de Ruathym e com a invasão da ilha. Depois de meses de batalhas, os defensores de ruathym conseguiram afungentar os Grandes Capitães de Luskan de volta para seus navios. Waterdeep negociou uma trégua entre os dois poderes no começo do ano seguinte, mas isso saiu pela culatra quando Luskan, Ruathym, Tuern, e os Ossos de Baleia forjaram uma aliança para saquear assentamentos pela Costa da Espada. Foi apenas no Ano da Serpente (1359 CV), que as marinhas de Waterdeep e Baldur's Gate conseguiram se livrar dessa ameaça para a navegação comercial. O Tempo das Pertubações caiu sobre Toril no Ano das Sombras (1358 CV). Primeiramente Shar apareceu na cidade fingindo ser Selûne, tentando enfraquecer sua antiga adversária permanentemente. \columnbreak > ##### O Tempo das Pertubações (1358 CV) > Almejando a supremacia sobre as outras divindades, Bane (em sua antiga encarnação) e Myrkul roubaram as *Tábulas do Destino* de Lorde Ao, os registros divinos que determinam as responsabilidades de todas as divindades de Faerûn. Esse ato convenceu Ao que os deuses não se preocupavam com os seus seguidores e estavam mais interessados em suas batalhas mesquinhas. Para puni-los e forçá-los a cuidar de seus adoradores, Ao expulsou as divindades de seus reinos extraplanares e aprisionou-os em corpos mortais chamados avatares. Os avatares divinos caminharam sobre a terra, interagiram com os mortais (alguns de forma mais brutal que outros), e se empenharam em descobrir uma maneira de retornar às suas moradas celestiais, pois os caminhos normais estavam fechados. Conhecido por vários nomes como o Tempo das Pertubações, a Guerra dos Deuses e a Crise dos Avatares, esse período na história de Faerûn é um dos mais caóticos da história recente, junto com a Praga Mágica e a Separação. A súbita mortalidade causou desolação e destruição entre as divindades. Apenas Helm conservou seu poder divino e recebeu ordens de Ao para guardar o caminho até os Planos Exteriores. Como Helm obteve sucesso, grande parte da destruição causada pela Crise dos Avatares é considerada sua responsabilidade. Mystra foi destruída e sua essência se mesclou com a terra., forçando a magia a atuar de maneira errática criando muitas áreas de magia selvagem e morta. Gond, o Arauto das Maravilhas, renasceu na terra como um gnomo nas praias de Lantan. Em gratidão pelo abrigo, ele ensinou aos lantaneses os segredos da *pólvora de fumaça*. Tymora apareceu em seu templo em Arabel e acredita-se que sua presença no local poupou a cidade de mais destruição. Ibrandul, o deus das cavernas, foi morto por Shar em segredo e teve seu aspecto usurpado. Malar combateu Nobanion e foi caçado por Gwaeron Windstrom. Shaundakul enfrentou e destruiu o avatar de uma divindade menor dos orcs. Sharess assumiu a forma da concubina favorita do paxá de Calimporto e Sune a libertou da influência crescente de Shar. O Cavaleiro Vermelho apareceu em Tethyr, ajudando a nação a derrotar as invasões dos monstros de Wealdath. Hoar assassinou Ramman, o deus da guerra de Unther, mas perdeu seu aspecto para Anhur. Clangeddin Silverbeard enfrentou Labelas Enoreth na ilga de Ruathym devido a um mal entendido. Shar e Selûne tiveram mais um assalto em sua antiga guerra, como mortais em Waterdeep. Waukeen desapareceu e sua aliada Lliira assumiu a custódia do seu aspecto para mantê-lo em segurança. O avatar do deus menor Iyachtu Xvim, o meio-demônio filho de Bane, foi aprisionado sob o forte Zenthil. Gilgeam, rei-deus de Unther, foi eliminado pela sua rival Tiamat, terminando com seu reinado de dois mil anos sob a nação. \pagebreak > Bhaal, deus dos assassinos, ficou bastante enfraquecido durante a Guerra dos Deuses e existia apenas como uma força homicida capaz de possuir criaturas vivas. Quando Torm foi desafiado por Bane, o Lorde Negro matou todos os seguidores assassinos de Bhaal em Faerûn e absorveu a essência deles, enfraquecendo ainda mais Bhaal. Forjando uma aliança com Myrkul, Bhaal sequestrou a maga mortal Midnight e ddescobriu uma da *Tábulas do Destino*. No entanto, o mortal Cyric eliminou Bhaal com a espada *Ruína dos Deuses* (o avatar de Mask) sobre a Ponte Boareskyr. Cyric absorveu parte do poder de Bhaal, enquanto o resto foi despejado no Rio Sinuoso, envenenando-o. Depois, Cyric matou Leira, deusa do engano e das ilusões, usando a *Ruína dos Deuses* e absorveu seu aspecto. Mais tarde, ele quebrou a espada, enfraquecendo bastante Mask. Torm destruiu Bane durante a Batalha de Tantras e Ao concedeu os aspectos do Lorde Negro para Cyric. O próprio Torm foi morto no conflito com Bane, mas como seu reino naquele momento era Toril e sua morte ocorreu em obediência ao seu dogma (obediência e dever), Lorde Ao restaurou a sua vida e devolveu sua divindade. O avatar de Myrkul enfrentou e foi destruído por Midnight. Ela se tornou a nova encarnação de Mystra, absorvendo da terra a essência da antiga deusa. Cyric se tornou a nova divindade do conflito, tirania, assassinato e morte, mantendo os aspectos de Bane, Bhaal e Myrkul. O término da Crise dos Avatares gerou uma mudança na forma que as divindades de Faerûn se relacionam com seus seguidores. Por descreto de Ao, o poder de uma divindade, é parcialmente, derivado da quantidade e do fervor dos seus adoradores; portanto, os deuses nunca mais conseguirão se sustentar caso ignorem seus fiéis. Embora o Tempo das Pertubações tenha remodelado o mundo e alterado drasticamente o panteão de Faerûn, a nova responsabilidade das divindades permanece como seu legado mais poderoso. Depois, próximo ao fim da Crise dos avatares, a Legião de Myrkul e o avatar do Lorde dos Ossos invadiram a Cidade dos Esplendores, trazendo grande destruição ao Distrito das Docas, ao Distrito do Castelo e ao Distrito Sul. Muitas construções no Mercado foram destruídas quando o avatar de Myrkul foi derrotado, Midnight (Mystra) e Cyric ascenderam e se tornaram deuses nas encostas do Monte Waterdeep e a voz de Lorde Ao foi escutada por muitos no Mercado. Os anos que se seguiram não foram menos tumultuados para Piergeiron e para a população de Waterdeep. Rumores de um assassino Harpista varreram Waterdeep no Ano das Donzelas (1361 DR), assim como sussurros de uma nova terra descoberta no distante oeste por exploradores de Amn. Juntamente com o resto da Aliança dos Lordes, Waterdeep também foi forçada a ameaçar guerra quando Luskan novamente se virou contra Ruathym e conquistou seus irmãos no oeste. \columnbreak No Ano da Onda (1364 CV), secas, atividade de monstros aumentada, e desordem política atingiram Waterdeep por meses até que culminaram no Meio-Verão, quando o Encontro dos Escudos foi interrompido por um dragão verde (Grimnoshtarano, o Dragão Enigmático da Floresta Alta) e por um bardo aparentemente louc (um ex-Harpista chamado Iriador "Granada" Wintermist), atrapalhando o Governo dos Lordes. No Ano do Escudo (1367 CV), Khelben "Blackstaff" Arunsun desmascarou a si mesmo e se retirou do posto de Lorde de Waterdeep, para a surpresa da população e dos outros Lordes. O outono do Ano do Estandarte (1368 CV) viu o melhor da juventude Waterdeviana se alistar no Exército de Reclamação do Príncipe Haedrak para restaurar a monarquia de Tethyr. Ao mesmo tempo, uma moda de *esferas dos sonhos* secretamente criadas pelo *Mhaorkiira Hadryad* tomou a Cidade dos Esplendores, apelando para a grande quantidade de pessoas que sonhavam com uma vida melhor mas que se desesperavam por nunca alcançá-la. Complicações surgiram graças a esse último episódio, que resultaram na morte ou no desaparecimento de vários nobres e quase separou as sete famílias do Consórcio das Duas Cidades, que secretamente controlavam o comércio entre Waterdeep e Skullport. Dois eventos foram importantes no Ano da Manopla (1369 CV). Primeiro, no último dia de Ches, um exército de criaturas marinhas liderado pelo homem-tubarão de nome Iakhovas invadiou a Cidade dos Esplendores vindo das profundezas do porto. Os defensores de Waterdeep venceram a Guerra da Água Profunda, a custo de muitas vidas e de muita destruição no Distrito das Docas e no Distrito do Mar. Ademais, uma quantidade de criaturas marinhas escapou para os esgotos de Waterdeep e seus descendentes ainda vivem por lá. Segundo, a Colheita de Halaster interrompeu as sentinelas do Mago Louco e soltou uma varieade de monstros nas ruas da cidade por portais em mau-funcionamento, causando um grande número de danos a propriedades, particularmente no Distrito do Castelo e no Distrito do Comércio. Os exércitos de Waterdeep foram levados para a guerra mais uma vez no Ano da Magia Selvagem (1372 CV), depois que os phaerimms escaparam a Muralha de Sharn e atacaram Evereska. Khelben Arunsun liderou um exército que ficou preso no Vale de Evereska, portanto Laeral e Storm Silverhand lideraram um exército de resgate contra os espinhudos e seus servos, batalhando um exército de bugursos e povo lagarto que eram comandados por generais beholders e ilithids. Uma aliança frágil com os Shadovar das Sombras ruiu, e logo ficou claro que as sombras Netheresas estavam derreteno o Alto Gelo do Anauroch, sem pensar nas consequências para o resto de Toril. Depois de meses de guerra, os phaerimms foram derrotados e os planos dos Shadovar foram interrompidos pelo roubo da "Pedra Karse. No Ano dos Elfos Ascendentes (1375 CV), em 30 de Eleint, um longo terremoto atinge Waterdeep logo após o amanhecer. A cidade não recebe muitos danos, mas uma grande quantidade de pessoas pela cidade são tomadas por terríveis visões mentaais de um homem barbudo gritando cujos olhos brilham com ira, tristeza, e estrelas nadantes, Halaster, o Mago Louco da Montanha Subterrânea. \pagebreak Pessoas que possuiam talento arcano e que foram vitimadas pela visão também reportaram cenas de destruição em um vasto labirinto, pilares ruindo, abismos e fendas se abrindo, e explosões ascenentes de faíscas azuis e brancas. Logo ficou claro que Halaster supostamente destruiu a si mesmo enquanto tentava realizar um ritual de temendo poder, e no momento da sua morte ele lançou visões desesperadas e compulsões misteriosas para aventureiros e pessoas de poder mágico por todo Faerûn. No Ano do Caldeirão (1978 CV), uma tentativa de assassinar o Lorde Conhecido Piergeiron acabou tomando a vida de seu leal guarda-costas, um homem chamado Madeiron Sunderstone. ### Governo de Audreithra (1379 a 1385 CV) Piergeiron Paladinson morre no Ano do Forte Perdido (1379 CV), acometido pela sua avançada idade e saúde deteriorante. Um mês após a sua morte, após muitos candidatos serem apresentaos por vários Lordes Mascarados, mas rejeitados por outros, ele foi sucedido por uma mercadora respeitada que trabalhava com a venda de pergaminhos, papel, e de livros chamada Audreithra Teltorna. Ela ganhou muito respeito pelos habitantes da cidade mas seu governo foi extremamente curto, durando apenas oito anos. ### Governo de Phulundaera (1385 a 1389 CV) No Ano da Chama Azulada (1385 CV), em 29 de Tarsakh, a Praga Mágica atingiu Toril, modificando a paisagem de Faerûn drasticamente. Seis estátuas andantes foram exiladas do plano etéro para o plano material, tumultando a cidade e destruindo muitas propriedades. Durante o tumulto, agentes do Xanathar tiveram sucesso em uma tentativa de assassinar a Lorde Aberta Audreithra Teltorna, com planos de colocar sua própria marionete entre os Lordes Mascarados como seu substituto. Porém, suas expectativas não se realizaram quando o seu candidato, um carpinteiro naval chamado Andramas Rujyntral, foi rejeitado pelos outros Lordes. Uma série de assassinatos entre os Lordes se seguiu, conforme os agentes do Xanathar buscavam sua vingança e procuravam eliminar candidatos rivais e os oponentes mais resolutos de Rujyntral. Porém isso só serviu para que os Lordes contratassem aventureiros para lidar tanto com Rujyntral quanto com os agentes do Xanathar que foram identificados. Eles foram tão eficientes, que o Xanathar não só perdeu Rujyntral, como também perdeu muitos agentes humanos leais, decidindo então recuar para as sombras para reconstruir a sua rede de bandidos com muito cuidado e longe dos Lordes Mascarados. Essa política foi mantida na guilda até que um novo Xanathar herdou o título. Os Lordes Mascarados aguentaram pouco mais de três meses sem um Lorde Conhecido para liderá-los, até que as perdas causadas pela Praga Mágica demandaram que eles adotassem a sua porta-voz, a Lorde da Patrulha Phulundaera Vantur, como a nova Lorde Aberta de Waterdeep. \columnbreak Phulundaera conhecia muito das maneiras das ruas e era grosseira e não tolerava coisas sem sentido; as guildas e a população no geral adoravam-a, pois ela defendia a igualdade no tratamento de todos pelas leis da cidade e pela política. Essa mesma qualidade fez com que ela fosse detestada por nobres e "aspirantes a nobres" que pertenciam a riqueza, e eles tentaram colocá-la no meio de muitos acidentes. No Ano dos Inimigos Perdoados (1389 CV), uma dessas tentativas tem sucesso, e juntamente com a idade avançada da mulher, tomou sua vida.
> ##### A Praga Mágica > No Ano da Chama Azulada (1385 CV), um desastre mágico chamado de Praga Mágica alterou a face de Toril, de seu parente perdido Abeir e até mesmo dos próprios planos. Carne, pedra, magia, espaço e talvez até mesmo o fluxo do tempo foram infectados e deformados. Essa catástrofe inimaginável ocorreu quando Cyric, auxiliado e apoiado por Shar, assassinou Mystra no Encanto Primordial. O plano desintegrou de uma vez, destruíndo o semi-deus Savras e lançando os deuses Azuth e Velsharoon cambaleando pelo infinito Plano Astral. Sem Mystra para governar a Trama, a magia que estava lá contida explodiu de forma espontânea e catastrófica de seus grilhões. Centenas de magos vão a loucura ou são destruídos e a própria substância que formava o mundo se tornou mutável entre os véus de chamas azuladas que dançavam pelos céus dia e noite, afetando primeiro as áreas de magia selvagem, que já estavam fora das restrições da Trama, mas rapidamente se espalhando para todos os lugares. Muitos planos mudaram de lugar ou foram destruídos; planos antigos que já tinham avançado além do simples alcance do mundo foram puxados de volta tais como Faéria a Agrestia das Fadas. O Abismo, lar dos demônios, despencou pelos plano, alastrando uma nuvem de maldade antes de encontrar seu novo abrigo no fundo do Caos Elemental. Até mesmo Abeir, o mundo-irmão de Toril, há muito esquecido, ardeu com a peste mágica, mesmo estando separado há dezenas de milênios. Partes de Abeir sobrepuseram Toril durante o desastre. Essas porções de terra levaram consigo seus habitantes, trazeno os reinos de Akanûl e Tymanther para Faerûn. Ao longo do Mar Sem Rastros, todo um continente de um mundo perdido reapareceu. Apenas divindades maiores se mostraram fortes o suficiente para manter seus reinos contra o caos resultante. Tyr, Lathander, e Sune agiram contra Cyric e imprisionáram-o com sucesso no seu Trono Supremo, sua sentença sendo mil anos de prisão domiciliar. Os sábios, por muito tempo disseram que a destruição da Trama no Ano das Chamas Azuladas marcou o fim do velho mundo e o terrível início de um novo. \pagebreak ### Governo de Assumbar (1389 a 1391 CV) Os nobres e ricos se aliaram, gastando suas fortunas comprando votos e apoio em um evento que ficou conhecido como "Dilúvio Dourado". Eles conseguiram comprar votos o suficiente para colocar seu candidato preferido no trono do Lorde Conhecido: um jovem filho de nobres chamado Hauthshaw Assumbar, que foi pouco educado em questões úteis, tinha pouca força de vontade, nenhum princípio (ele normalmente obedecia quem gritava mais alto com ele) e que acreditava apenas na grande superioridade da nobreza de Waterdeep. Era para ele ser a marionete dos nobres de Waterdeep, porém o Mestre da Guilda dos Toneleiro, um homem chamado Hartran Ilandrouth, astutamente enviou sua filha, uma jovem chamada Shalanta, para seduzir e enganar Assumbar. Ilandrouth dava as direções para sua filha, que então as passava para o rapaz, não só promovendo medidas para o bem da guilda mas também para o bem geral da população; isso acabou enfurecendo os nobres que possuiam dinheiro o suficiente para pagar por muitas tentativas de assassinato. Eles conseguiram envenenar Shalanta com sucesso, e assustaram Assumbar o suficiente para que ele fugisse disfarçado no fim do Ano do Homem Andante (1390 CV), embarcando em um navio para Mintarn com aventureiros. Ele eventualmente chegou às Ilhas Moonshae, onde foi reconhecido e assassinado por alguém que pensou que sua morte lançaria Waterdeep em confusão e desespero. Sua cabeça foi vendida para um agente de comércio da família nobre de Waterdeep, os Deepwinter, que a enviou de volta para a cidade para provar o falecimento do rapaz. ### Reinados Intermediários (1391 a 1489 CV) No inverno dos primeiros meses do Ano do Olho Irado (1391 CV), o baú contendo a cabeça de Assumar foi aberto pelos Lordes Ocultos que estavam se encontrando no Palácio, porém isso se provou apenas ser um momento anticlimático pois os Lordes já estavam debatendo sobre quem iria substituir Assumbar, pois haviam assumido que ele tinha sido assassinado. Novamente, os Lordes Mascarados, cada um com seus próprios interesses e influências, tiveram dificuldade em entrar em acordo para escolher o Lorde Conhecido, até que um deles, Athlynxlas Ultrumpet, veio a frente com a promesse de que apenas seria um porta-voz para todos os Lordes, deixando todas as decisões para eles, até mesmo no caso de julgamentos de criminosos. O Ano da Morte Silenciosa (1395 CV) viu a Anátema Putrefata liberada no Brejo do Toco, a nordeste da cidade, espalhar doença e pestilência pela região. O templo-fazenda de Campos Dourados foi particularmente atingido de maneira forte pela Praga do Maculado. A perda do principal suprimento de grãos, juntamente com a propagação rápida da doença, devastou os cidadãos da cidade, especialmente os pobres que morreram aos milhares. Também neste ano, a maior parte dos efeitos da Praga Mágica sumiram, e grande parte da magia arcana voltou ao normal. \columnbreak No Ano dos Amigos Caídos (1399 CV), Caladorn Cassalanter era o Lorde Conhecido de Waterdeep. No Ano do Trono de Malaquita (1445 CV), Dagult Neverember era o Lorde Conhecido de Waterdeep, ele é um beberrão eloquente, grande como um leão. Um homem alto, com ombros largos e fortes, ele é um manipulador expemplar e é um dos homens mais ricos de Waterdeep. Neste ano ele instalou um relógio golem chamado "Mãos do Tempo" na torre mais alta do Palácio dos Lordes, neste ano também, o Distrito do Campo já existia.
> ##### A Segunda Separação (1482 a 1487 CV) > Um século depois da Praga Mágica, as terras e o povo de Faerun tornaram-se acostumados com o estado das coisas - justamente no momento em que tudo mudou novamente. Quando Ao destruiu as *Tábulas do Destino* ao fim do Tempo das Pertubações, ele instigou a Era da Agitação. As Tábulas definiam as regras do Espaço dos Reinos e o deixavam relativamente estável. Sem elas, caos começou a reinar e os mundos irmãos de Abeir e Toril começaram a se sobrepôr, com a Praga Mágica apenas acelerando esse processo. A Segunda Separação se iniciou quando Lorde Ao decidiu recriar as *Tábulas do Destino* e separar mais uma vez o mundo de Abeir do mundo de Toril. Os deuses ficaram incertos do que iria acontecer com eles e com seus poderes, e fizeram preparações com seus servos mais poderosos para esse evento. Diversas pertubações começaram a ocorrer a partir do Ano dos Assassinatos Narthex (1482 CV), incluindo a ressureição de Bhaal, a criação de diversos Escolhidos pelas divindades, o início de várias guerras e a ocorrência de múltiplos desastres naturais. Locais originários de Abeir que se tornaram parte de Toril nos últimos 100 anos e vice-versa foram restaurados para seu mundo original. No Ano dos Lordes das Runas Triunfantes (1487 CV), deuses que acreditava-se estarem mortos foram vistos andando por Faerûn, os Escolhidos comandavam exércitos, navios provenientes de reinos que haviam sido perdidos durante a praga mágica, como Evermeet ou Halruaa, chegaram nos portos do continente. Uma batalha catastrófica ocorreu em Myth Drannor, entre o lich Larloch, os Nethereses e os Escolhidos de Mystra, que acabou resultando na utilização do *mythal* e das Sentinelas de Waterdeep para o fortalecimento da Trama, e consequentemente na queda da cidade. O deus louco, Cyric foi solto e com a ajuda de uma enfraquecida Mystra, ele derrotou a Ordem das Chamas Azuis e destruiu a fonte da Praga Mágica, restaurando a Trama e o plano do Encanto Primordial, juntamente com o poder da Deusa da Magia. \pagebreak ### Governo de Laeral Silverhand (1489 CV até hoje) O Ano da Princesa Guerreira (1489 CV) viu o retorno de Laeral Silverhand à cidade de Waterdeep. Tomada a muito como morta, ela ressurgiu faz pouco tempo depois de passar décadas escondida em Candlekeep com sua irmã, Alustriel Silverhand. Rapidamente ela ganha o suporte dos Lordes Mascarados como candidata para suceder Dagult Neverember, que estava ocupado reconstruíndo Neverwinter nesta época, como Lorde Conhecida de Waterdeep. Com a crise causada pelo Culto do Dragão, ela facilmente se torna a nova governante da cidade. Muitos poucos se lembram da Dama Laeral em seu tempo anterior dedicado à cidade, mas os elfos e membros de outras raças longevas dizem que ela está mais reservada do que costumava ser. A nova Lorde Conhecida de Waterdeep não fala de sua família, sequer menciona seu filho ou seu velho marido, Khelben Arunsun, e até mesmo a menção de qualquer uma de suas famosas irmãs fazem com que ela termine conversas imediatamente. Seu relacionamento com a atual Blackstaff, Vajra Safahr, é cordial mas raramente elas são vistas juntas as sós. No Ano daa Bruxa Escarlate (1491 CV), Eilistraee aparece próxima as muralhas de Waterdeep, fazendo com que muitos de seus devotos se direcionem para a cidade. Eles eventualmente buscam a ajuda de Remalia Heaventree, uma elfa solar que era casada com um nobre da cidade, para contruir uma clareira sagrada chamada "Refúgio da Dança" como templo para sua deusa no Distrito do Campo. Remalia permite e lhes confere apoio monetário, porém o local do templo é transferido para o Distrito Norte.